Quem não gosta de, ao entrar em um shopping center, poder comprar aquelas mercadorias e sair cheio de sacolas?

Próximo a chegada do Natal, muitos se vêem diante de situações, de o que comprar para o filho, a filha, um parente? O Natal é um bom momento para reflexão, para buscar o convívio familiar, e para pensar naqueles aspectos da vida que não podem ser comprados no shopping Center nem no comércio eletrônico. Mas ele também marca a maior temporada anual do consumo, e pouca gente escapa de dar presentes de Natal.
Já que neste momento a oferta as compras são muito maiores, o provável é consumir. Natal com 13º salário é sinônimo de gastar. Mas se para alguns é fácil manter o controle durante as compras, para outros pode ser um declínio total. Endividar-se durante o final do ano não é um bom trajeto para quem quer começar o próximo com tudo em dia.
Mas não é sempre que, ao termos essa oportunidade, existe de fato a necessidade da compra, e o vício em comprar pode se tornar uma doença. Homens e mulheres têm cada um a sua preferência de consumo.
Normalmente, mulheres gostam de comprar roupas, sapatos, maquiagens e acessórios. Já os homens têm suas paixões por aparelhos eletrônicos e carros. Às vezes, você nem está precisando comprar aquele tal objeto, mas sofre uma tentação avassaladora para ter seu desejo realizado a qualquer custo. O desejo pode ser saciado de imediato, mas em contrapartida, mais tarde pode virar um pesadelo. Contas desnecessárias, as dívidas crescem e tudo acaba virando uma bola de neve, além de muita culpa.
O consumismo exagerado pode ter origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas, que juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem, na busca por suprir à indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa auto-estima, a perturbação emocional, entre outros.
Pessoas que sentem vontade de comprar apenas como um mero prazer, e não tem controle de si, precisam de cuidados médicos. Psicólogos afirmam que consumistas exagerados, na sua maioria, são pessoas carentes e vazias interiormente. E que, por isso, procuram ser compensados de alguma maneira, comprando sem necessidade.

A sociedade de consumo é incentivada desde cedo e hoje em dia as relações humanas tornam-se menos profundas e mais passageiras, o que favorece o surgimento do vício de comprar para satisfazer necessidades emocionais, ou seja, o ter parece mais importante que ser.
Tratar o Natal como uma data comercialmente descontrolada é trocar o espírito de festas por um stress a longo prazo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário