terça-feira, 1 de dezembro de 2009

"Biblioteca em Domicílio" incentiva leitores em Ipiguá


São Paulo/ Educação
02/12/2009 - 02h51 - Atualizado em 02/12/2009 - 02h55
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Por Claudia Pereira

Localizada no interior de São Paulo, Ipiguá possui pouco mais de 3.500 habitantes. E foi lá que nasceu o projeto Biblioteca em Domicilio no ano de 2008, comandado por José Roberto da Silva, professor da escola municipal Francisco Purita. Ipiguá não possuía uma Biblioteca, então após assumir o cargo de responsável pelo programa Escola da Família, José Roberto decidiu ir além.  

 

O professor promoveu uma gincana onde os alunos arrecadaram mais de mil exemplares em contínuas doações de professores e moradores da cidadezinha. Um grupo organizou os livros e por fim arrumaram um velho carrinho de supermercado onde colocaram todo o acervo e foram para as ruas batendo de porta e porta. Assim foi criada a Biblioteca em Domicilio 

 


 


 Atualmente sete alunos participam ativamente do projeto. José Roberto conta que toda a comunidade se beneficia. “O projeto foi desenvolvido para incentivar a leitura na escola e na comunidade. Entregamos livros de casa em casa, facilitando e motivando a leitura”, explica.

 

José Roberto afirma que o objetivo do projeto foi alcançado e que a comunidade se acostumou com a andança dos alunos pelas ruelas. “Quando não vamos à comunidade somos cobrados: Cadê os livros?”, conta.  


O projeto não recebe ajuda da Prefeitura, apenas algumas parcerias, porém José acredita que possa haver uma ampliação da iniciativa para outras cidades. “Tudo depende de parcerias. Em Ipiguá desenvolvo o projeto durante meu horário de trabalho, para desenvolver em outra cidade precisaríamos de ajuda de custo”, explica.

 

Além do trabalho de levar a leitura de porta em porta, os alunos de José Roberto desenvolveram o Blog Biblioteca em Domicilio onde contam um pouco mais sobre esse e outros projetos da cidade. 

Apaixonado por literatura, o professor conseguiu resgatar o prazer da leitura em Ipiguá. “A leitura é a base de tudo, facilita o relacionamento com a sociedade e desenvolve a criatividade”, acredita. 

 

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