Woodstock: 40 anos de histórias

Por Leliete Bizari

E lá se vão mais de 50 anos em que o Rock, apesar de tão revolucionário, controverso e temido, não morreu de overdose, nem se matou, nem destruiu esse mundo em que vivemos. Mais de 50 anos em que os acordes das guitarras elétricas continuam soprando ao vento as estridentes notas dos nossos sonhos de amor e paz.

Essas duas palavrinhas, ícones de toda uma geração que se esbaldou nos delírios de um festival, transformado em um mito da contracultura: Woodstock.

Há 40 anos, em 1969, aconteceu o mais importante festival de todos os tempos: Woodstock. O grande manifesto da contra cultura hippie, entre outras características, incluía o uso de drogas, protestos anti-guerra e anti-capitalismo, o conceito de amor livre e o movimento de libertação das mulheres. Movidos pela onda de paz e amor, cerca de 400 mil jovens se aglomeraram em uma fazenda durante três dias para curtir aquele que se transformaria num ícone de toda uma geração.

O festival, que aconteceu entre os dias 15 e 17 de agosto de 1969, próximo a Nova York, começou ao som de Richie Havens.

Uma sucessão de bandas e músicos subiram ao palco e garantiram a diversão das milhares de pessoas que estavam reunidas no local; mas a chuva, responsável pela famosa poça de lama que tomou conta do evento, foi um balde de água fria em mais de um sentido pois diversas bandas não tocaram.

O rock n'roll psicodélico dominaria o palco do festival após diversas apresentações, entre elas, Santana, Creedence Clearwater Revival, Janis Joplin, The Who, entre outros.

A mais aguardada apresentação, a do guitarrista Jimi Hendrix, só aconteceu na manhã de segunda-feira, quando cerca de 320 mil pessoas já haviam deixado a fazenda.

Woodstock, para além de reunir nomes consagrados da musica de então, foi o apogeu de toda uma mudança social, já delineada pela juventude.

Em comemoração aos 40 anos do festival, Ang Lee dirigiu "Taking Woodstock", uma comédia que conta a história de um jovem e do famoso festival de 1969.